quinta-feira, 22 de março de 2012

Relatos de Viagem – Mochilão América do Sul - 08/02/12


Podíamos dormir tranquilos, pois nosso tour era somente às 8:30. Não tão cedo quanto um dia normal de viagem, o qual você quer aproveitar até o último segundo.

Mas...  

Acordo às 4:00 da manhã e encontro Carol, minha namorada, passando mal. Não parava de vomitar. Coitada, estava desde às 3:00 assim... Tentei bota-la pra descansar, mas não tinha jeito, ela estava bem mal.

Às 7:40 ela foi tentar tomar banho. Pouco tempo depois volta ela chorando e, com muita dor na barriga, dizendo que não havia condição de irmos ao passeio.
Não tinha o que fazer... Avisei o grupo e saímos ao encontro do Yuri a fim de pegar o dinheiro de volta. Hahahahha Cancelamento no dia do passeio?!!? Piada, né....


Na volta comprei 3 garrafas de Sporade, um genérico do Gatorade, pra tentar reidratar Carol (A desidratação é uma das coisas mais perigosas nessa situação).


Assim que cheguei a vi desesperada. Um dos sonhos dela era ver Machu Picchu o que, no momento, parecia a coisa mais distante do mundo. Eu já tinha aceitado a ideia, não dava pra forçar uma barra naquelas condições, nem à base de remédios. E isso só a deixava mais triste.

Entramos em contato com seus pais, que também estavam viajando, sua tia que é médica e tudo que podia ser feito no momento era repousar e beber muito líquido. E finalmente ela pegou no sono. Aproveitei para pesquisar tudo o que podia sobre os sintomas e fui pouco a pouco descartando as doenças mais brabas... 

A resposta veio ao ler o folheto que havíamos recebido no aeroporto: Diarreia do Viajante (A diarreia é o principal problema de saúde durante viagens, afetando de 10 a 50% dos viajantes. O termo diarreia dos viajantes define um grupo de doenças que é resultante da ingestão de água e alimentos contaminados por agentes infecciosos e que tem a diarreia como manifestação principal. Em geral a diarreia dos viajantes tem duração de dois a três dias, mas pode causar desconforto e impedir a realização de atividades importantes. Pode ainda evoluir com complicações como a desidratação, o que é mais comum em crianças pequenas, idosos e portadores de doenças crônicas.).

Saí para comprar mais Sporade e tentar cancelar a passagem na própria Peru Rail, o que, novamente, não foi possível.

Quando voltei, Carol já estava bem melhor e me disse que tinha que ir de qualquer jeito a Machu Picchu. Praticamente me obrigou a ir falar com o Yuri sobre haver outro meio de se chegar a Ollamtaytambo. E havia, de Taxi.

Antes mesmo de terminar de dar as noticias, ela já estava arrumando a mochila, jogando tudo de qualquer jeito... Nem parecia mais doente.

Pegamos o taxi, que mais parecia uma van de lotação, era compartido. Foi até uma Chola na mala!! O percurso duraria uma hora e meia e às 5:00 da tarde estávamos lá. Esperando para pegar o tem até Aguas Calientes.



Almoçamos e antes de partirmos compramos dois trekking poles, aqueles bastões de caminhada, pela bagatela de 40 soles, menos de 30 reais. Ótima compra!!!!



Quando chega o trem, a cidadezinha pacata vira o caos. Para entrar no vagão eram filas gigantes e só conseguimos reencontrar nosso grupo uns 10 minutos depois da partida. Pronto, estávamos indo para Machu Picchu.


Nosso Albergue em Aguas Calientes era logo ao atravessar a ponte.

Segundo nosso guia, Elvis (Primeiro James Bond, agora, Elvis?!?!), devíamos comprar comida e água para o dia seguinte, mas tudo devia caber na mochila já que é proibido o consumo na Cidade Perdida. Foi ai que se iniciou o reinado do Atum enlatado!!! O que de fato foi uma benção para nossa economia. (Levar, pelo menos, uma garrafa de 2 litros por pessoa!!! Principalmente se você for subir Wayna Picchu.).

Providenciado o rango do dia seguinte, tínhamos que comer e conhecer Aguas Calientes no pouco tempo que nos restava. Muito simpática a cidadezinha. Gostaria de ter ficado um pouco mais, mas.... Comemos pizza. Lá em cima, pois quanto mais perto mais cara ela é. Hehehehe. E conhecemos a praça. Bem legal!





Fomos dormir animados com o dia seguinte. Acordar às 4:30 para pegar um ônibus nunca pareceu tão bom... Afinal, iriamos para Machu Picchu!!!!!

Até!

terça-feira, 20 de março de 2012

Relatos de Viagem – Mochilão América do Sul - 07/02/12


Tínhamos nos programado para acordar às 7:00, já que o tour para Maras Moray estava marcado para às 8:20 em frente a nosso albergue, mas acabamos sendo surpreendidos às 6:00 com uma das brasileiras dizendo que tínhamos que encontrar com o Yuri (O agente que nos vendeu o tour do Valle Sagrado e Machu Picchu) às 7:00 em frente a Peru Rail urgente. Ele, espertamente, esqueceu-se de pegar nossos dados e, sendo assim, não podia comprar o trem para Machu Picchu. Corremos, mas das 7:05 as 7:40 não havia ninguém lá. Fomos trollados...


Voltamos para o hostel. Tomamos café e, no horário combinado, encontramos a mulher que vinha nos buscar. Caminhamos até a Plaza Regocijo, próxima à Plaza de Armas. Uns 15 minutos, no máximo. E lá ficamos...



Conhecemos um casal que vinha da Itália..., negamos uns 28 pedintes e uns 34 vendedores... e acabamos achando os brasileiros, que iam encontrar com o tal Yuri. Fiquei com as mochilas enquanto Carol corria para encontra-lo. Não tivemos alternativa senão deixar os passaportes com ele. Não gostei nem um pouco da ideia, mas era o jeito.

O mochilão te faz ter que confiar mais nas pessoas. Coisa que não é da minha natureza.
Confiamos...

A van do tour era igual àquelas Spriters brasileiras e, como chegamos por último, não tinha mais lugar. Conclusão, tivemos que ficar na frente. É!!! A frente, que eu acho o melhor lugar disparado, era o lugar que tinha sobrado para irmos. Jackpot total!!! Hahahahha

Chinchero foi a primeira parada. O ponto mais alto que já tinha chegado. Mais ou menos 3800 metros. Tivemos uma aula sobre tecelagem e tingimento com várias Cholas naquelas roupas típicas. Tirei uma penca de fotos e comprei um Chullo (Aqueles gorros típicos do Peru) que, depois de uma barganhazinha de leve saiu por 15 Soles (10 Reais!!). De leve mesmo, afinal, as coisas lá são muito baratas. Barganhar muito era demais até pra mim... Hehhehe (Era de pele de lhama e feito a mão!).








Continuamos até Moray, um lugar meio alienígena. Era um conjunto de prateleiras construídas com pedras, com um formato cônico que possuía 150 metros de profundidade e que tinha a função de testar as várias espécies de alimentos, Principalmente as batatas e o milho, em diferentes condições de altitude, luminosidade solar e solo. Fomos até o fundo e voltamos. 150m de subida. Uma maratona para o segundo dia de altitude.




De lá pegamos a estrada. Por paisagens que lembravam a Europa, lamaçais e despenhadeiros muito próximos nos dirigimos às minas de Moria (Brincadeira NERD!!!!). Eram as minas de sal de Maras mesmo. Minas que, desde o período inca, não pararam de funcionar e, hoje, retiram Sais de varias qualidades. Alguns utilizados nos melhores restaurantes do mundo.
Um vale cheio de piscinas de até 30 cm de profundidade que, abastecidas pela água que vem da montanha, fica esbranquiçado de cristais de sal.





Já atrasados, voltamos para Cusco destruídos. Não tínhamos nem tempo para o almoço. Fomos conduzidos direto para a primeira parada do segundo tour do dia. Sayqsaywaman.
Sayqsaywaman, também conhecido dos turistas por Sexy Woman (Todos fazem essa piadinha quando ouvem o nome pela primeira vez), são ruinas que dividem opiniões: Era tratada pelos historiadores inicialmente como uma fortaleza, mas hoje já se fala em construção de caráter ritual. Não sei bem o que acreditar já que foi centro de grandes batalhas entre Incas e espanhóis e descrita por Pizarro como um centro militar, que estocava armas.


Acabou que o “descobridor” espanhol destruiu o templo/fortaleza e usou suas pedras nas construções da Basílica de la Virgen de Asunción e a Iglesia de la Compañía de Jesus, Na Plaza de Armas de Cusco.  
Ignorando um pouco essas teorias e prestando atenção nas construções em sí, da pra ficar muito intrigado com o: como aquelas pedras monstruosas se encaixam perfeitamente?... Do tipo Stonehenge?!? WTF?!?

Um pouco mais a frente chegamos em Tambomachay. Fomos direto comer o famoso Choclo (Um milho gigante, servido com uma fatia de queijo parecido com o nosso minas).


Tambomachay é um templo todo irrigado por aquedutos destinado a adoração do deus fertilizador da terra, Que agora minha memoria de peixe não mais alcança... To ficando velho...


Pukapukara: Com função política / militar, é situada num morrote. Um bom lugar para fotos.





Como ultimo ponto do tour Qenqo. Um enorme templo dedicado a Pachamama, A Mãe Terra.
Era protegido por uma enorme cabeça de puma que, assim como outros símbolos da cultura Inca, foi destruído pelos espanhóis.
O templo tem uma grande abertura que leva ao seu interior para que fossem feitas oferendas e que, como uma caverna, simbolizava o ventre da mãe terra.



No retorno a Cusco passamos numa loja de artesanías. As mais caras possíveis...! Querem porque querem te empurrar uma Chompa de Alpaca bebe... huahauhau.


Na cidade, resolvemos esbanjar um pouco indo num restaurante. Com um menu de 20 soles tínhamos direito a entrada, prato principal, sobremesa e uma bebida. Comemos umas sopas típicas, sempre com muito milho, carne de alpaca e lomo e o famoso e disputado por Peru e Chile, Pisco Sour.




Pisco Sour:
2 doses de Pisco (Aguardente de Uva)
3 doses de Suco de Limão
1 colher de chá de Açúcar
¼ de Clara de Ovo
E um pouco de Gelo
(A receita varia muito)

E voltamos para o Hostel, sem imaginar a noite que nos esperava...

Só no próximo post...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Relatos de Viagem – Mochilão América do Sul - 06/02/12



O dia começou cedo: às 2:40 da manhã levantamos (Eu dormi menos de meia hora. Fiquei vendo o Super Bowl XLVI. New York Giants vs New England Patriots). Tinhamos marcado o táxi para nos pegar as 3:30 na casa de Carol. Sem trânsito, chegamos no aeroporto em 25 minutos.


Despachamos as mochilas e em mais ou menos uma hora estávamos embarcando rumo a Lima, Peru. (Aprox. 5 horas de voo).

Em Lima tivemos de sair da área de embarque e fazer outro check-in, trocamos a TAM pela LAN. Ao sermos atendidos, nos perguntaram se queríamos pegar um outro voo 20 minutos mais cedo e, nessa hora, vi Carolina gelar (Ela morre de medo de trocas de ultima hora. E, principalmente, de aviões). Aceitamos (ou melhor, aceitei).



Às 14:00 já pousamos em Cusco, mal esperando pela nossa primeira impressão da altitude. Fiquei surpreso, pois não senti nada. (Me senti ô cara!).

Nosso Hostel, o Samay Wasi, tinha um serviço de Transfer (de graça!) que deveria estar nos esperando, mas com o adiantamento de 20 minutos (pensei), não estaria. Foram-se os 20 minutos, os 30, os 40 e nada... Para completar, tínhamos que nos esquivar dos taxistas de aeroporto peruanos. Isso é uma máfia universal?!?! Ficaram falando que os hostels costumam não ir. Perguntam tudo sobre você e, como sou treinado na técnica zen-budista de ignorar os outros, só demorou 40 minutos para se cansarem de mim. Hehehe

Enfim, Griselda/Pereirão chegou, para desanimo dos malandros taxitas peruanos. A quem fiz questão de dar um tchau com aquele sorrisão sarcástico no rosto (lá se foi meu budismo...).
Só o trajeto já nos encantou. Estava com o sorriso, aquele dos taxistas, ainda estampado e dessa vez era de felicidade. Cusco era encantadora.

A respiração ficava mais pesada...





Assim que chegamos ao hostel já nos foram oferecendo o famoso chá de coca. Como de habitual, queimei a língua (tenho um sério problema com bebidas quentes).




O dono do Samay Wasi, agente de turismo e secreto, que se apresentou pelo codinome de James Bond, ficou tentando nos empurrar vários tours pelos olhos da cara. U$225! “pros dois?” “Não, pra cada.” HÁaa! Muito esperto esse 007... Falamos que iriamos pesquisar mais.

Nesse meio tempo, conhecemos um grupo de brasileiros que também estavam no nosso albergue: Juliana, Jeanne, Marina, Mariana e Pedro. Resolvemos juntar nossas forças por um melhor preço.

De agencia em agencia saímos perguntando. O Objetivo era Valle Sagrado e Machu Picchu e, de rebarba, alguma outra coisinha legal. Ficamos por duas agencias. Uma oferecia tudo por 170 mais um buffet e a outra sem comida chegava a 162 dólares. (Claro que a do buffet levou a melhor!). Não foi bem assim... ao perguntar pra descrever o que estava incluso ela mudou o que já tinha falado e disse que não tinha as subida a Wayna Picchu (“Como assim, eu vou a Machu Picchu e não vou a Wayna Picchu!?!?” hahahah). 

Voltamos pra de 162 dólares e pedimos pro agente, Yuri, nos descrever tudo (Ele tinha uma cara de caloteiro...). Fechamos o tour com ele para o dia 08/02/12. Para o dia seguinte iriamos num outro tour, beeem mais em conta, Maras Moray, carinhosamente apelidado de Moraes Moreira (35 Soles – aprox. U$13).

Pagando, comecei a ficar tonto (Nunca gostei de ver o dinheiro indo embora...) Era a “mardita” da cachaça... Não! Heheh a altitude mesmo. (Ê piada tosca). Estava loucão. Sem ar. Não conseguia dar 5 passos sem parar pra tomar folego. O albergue ficava a uns 50 metros acima (3469 m de altitude) e a escada parecia interminável.


Fui direto pra cama. Carol pegou um O chá e foi arrumar uma comida (Nossa ultima refeição tinha sido as 3:00 da manhã do Brasil e aqui já eram 19:00. Equivalente as 23:00). Quando ela chegou e me deu um XPodrão peruano com papas fritas e 5 molhos diferentes e coca-cola me senti no paraíso. O Soroche passou na hora (Acho que foi crise de abstinência de coca-cola...heheh). E isso foi o máximo de mal da altitude que tive em toda a viagem. E olha que esse não era nem o ponto alto da viagem... hehehh.



Até a próxima!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Viva Las Vegas!


Continuando… 



...vou lhes contar um causo. hehhe

Na manha seguinte chegaria minha avó, sem duvida a personagem mais engraçada dessa viagem. Para preserva-la chamarei apenas de Dona R. (Ela tem vergonha das estórias). As noites de Vegas não seriam mais as mesmas depois dela.
Ela sofre de um problema chamado de terror noturno (Wikipedia : O terror noturno ou pânico noturno (pavor nocturnus) é um distúrbio do sono, caracterizado por gritos durante o sono acompanhado do semblante de terror como se a pessoa estivesse vendo algo terrorífico durante o sono.) o que, acabou por criar lendas na família, que eu tive a felicidade de participar.

Obs.: O algo terrorífico, no caso, são os roncos que meu avô cisma de dizer que não são produzidos por ele.

Eis que na segunda noite ela rola da cama, acerta a mesinha de cabeceira e depois a minha cama (era um Double Bedroom), fazendo um barulho de um gato, e automaticamente levanta e corre gritando: “Médico! Médico!”
Num primeiro instante ficamos assustados (apesar do meu acesso de riso). Na idade dela isso é muito perigoso. Ao constatarmos que estava tudo bem e que o resultado da queda tinha sido somente escoriações leves, nos acalmamos e eu pude voltar a tentar dormir. Tentar, porque nenhum de nós conseguiu parar de rir aquela noite.

Ao acordar percebemos que ela estava com um olho roxo, o que duraria o resto de nossa estada.
Depois disso ela passou a fazer uma cama no chão. hehehe
Parti sozinho, outra vez, na exploração da cidade. Tinha descoberto um ótimo aplicativo para meu celular. Ele é um guia que se utiliza do sistema de GPS e de dados armazenados no telefone, com mapas e pontos de interesse das cidades que você quiser baixar. Todo dia viro mais fã da Apple.
Pra quem tem Iphone vai à dica: Free City Walks da GPSmyCity.com, inc. 


Super simples de se usar e ainda mostra a distância que você esta de cada ponto. É realmente muito útil.  


Estava em busca aqueles shows típicos de cada hotel (Os Grátis!!). O show Fonte do Bellagio (Fountains of Bellagio), o Vulcão do Mirage (Mirage Volcano), As Estátuas do Caesar’s (The Moving Statues) e A Batalha dos Navios do Treasure Island (The Sirens of TI).
Horários:
Fontains of Bellagio

Segunda - Sexta
3:00 p.m. – 7:00 p.m. – de meia em meia hora
7:00 p.m. – 12:00 a.m. - (Meia Noite) de 15 em 15 minutos.
Sabados - Domigos e Feriados
12:00p.m. (Meio Dia) – 7:00p.m. de meia em meia hora
7:00p.m. – 12:00 a.m. – de 15 em 15 minutos.
Mirage Volcano

Todos os dias
6:00 p.m. – 11:00 p.m. de hora em hora.
The Moving Statues

Domigo - Quinta
10:00 a.m. – 11:00 p.m. - de hora em hora.
Sexta – Sabado
10 a.m. – 12:00 a.m.(Meia Noite) - de hora em hora.
Dê uma olhada na escada rolante...

The Sirens of TI

Todos os dias
5:30 p.m. (Outono e Inverno)  
7:00 p.m.
8:30 p.m.
10:00 p.m.
11:30 p.m. (Primavera e Verão)

*Esses horários às vezes mudam e os shows podem ser cancelados por mal tempo e essas coisas. (No meu primeiro dia, o show das águas não foi apresentado em nenhum horário por conta dos ventos e não pude ver o show das estátuas, que estavam em reparo. Ahh!)

Dá pra fazer tudo numa rota bem tranquila seguindo do Sul para o Norte. Bom, foi o que eu fiz hehehe
Foi no show do Vulcão do Mirage que eu conheci Katia e Bruno, um casal muito gente boa também do Rio. O Bruno veio me perguntar sobre o próximo show, pois eles tinham chegado atrasados. Logo vi que eram brasileiros, nosso inglês é mais swingado heheheh, e os carreguei pro show dos navios. E não é que eles me chamaram pra ir ao Grand Canyon com eles... Ô galera maneira! Tava me arrebentando pra achar um tour pro meu bico... Só tinha de 100 dólares pra cima e eu não podia pagar muito. Herança das Mochiladas!

Fui ao encontro deles no dia seguinte, acho que 1 hora antes do combinado, só pra garantir.

Para West Rim, se passa a fronteira dos estados Nevada-Arizona. Um desertão daqueles de filme. No meio do caminho começa a chover canivete e da chuva vem à neve. Quase nos perdemos. O GPS estava maluco, mas encontramos o Iglu gigante da tribo Hualapai, onde se vendem os ingressos.






A neblina era tão espessa que parecia que dava pra cortar com uma faca, como em desenho animado. Menos de 20% de visibilidade e sem garantias de ver o Canyon. Quase não fomos. Chegamos a pegar o carro e sair uns 2 Km do estacionamento quando veio aquela dor de corno e resolvemos arriscar. 
Voltamos, Compramos as Entradas (Com um leve choro... De 44 pra 40 Dólares. Joguei todo meu charme praquela índia e ela só me dá 4 dólares de desconto!?! Fiz a cara do Gato do Shrek mas...Só 4 mesmo).
Pegamos uma fila numa temperatura negativa esperando pelo ônibus, mas valeu a pena. Foi o ponto alto da viagem. A cidade de Las Vegas é legal, mas não se compara com a imensidão do Grand Canyon e da natureza. É um daqueles momentos no qual você é um grão de areia no deserto! Realmente Magico!








Obs.: Pra completar, a neblina diminuiu e pudemos como diz o grande sábio Pedro Bial, dar “Aquela espiadinha” hauhauhauhauh (Pior piada da minha vida! E olha que foram muitas e muito ruins...).

Obs.2: Não fui ao Skywalk (aquela passarela com o chão de vidro). Na hora achei que não valia pagar 35 dólares a mais. E ainda não acho. É muito mais legal ficar na fenda do Eagle Point. Hehehe


Chegamos a Vegas só à noite. Na estrada ainda tem mirantes, o Lake Mead e a Hoover Dam (a represa).
A janta, como sempre, no McDonald’s do Excalibur e me diverti um pouco mais com Dona R., minha avó, errando a porta e ficando presa no armário... (Estava escuro e ela não queria acordar ninguém).





Outras Dicas:

Fremont Street: Visita obrigatória pra quem vai a Vegas! Pegue o Bus na direção Norte lá pelas 5:30, 6:00 da tarde. O ponto é, provavelmente, aquele que vai esvaziar o ônibus.



Outlets Premium (Norte e Sul): Bastante coisa barata. Vale conferir. Tem uma Loja da Columbia que já fiz até membership card (grátis e dá 10% de desconto). Já comprei casacões por 39 dólares!

Stratosphere Tower: Torre, do hotel de mesmo nome, ao norte da Strip. Entrada $16 Adulto, $10 Criança e $12 Sênior.

Fry’s Electronics: Mega store de eletrônicos. Peças de computador, câmeras e um dos lugares com mais títulos de Blu-Rays e DVDs. Tem quase tudo. (Não trabalham com a GoPro – procurei muito o case).

New York New York Roller Coaster: A montanha russa que passa entre os prédios do New York. Está aberta de Domingo a Quinta-feira das 11:00 a.m. as 11:00 p.m. e Sexta a Sábado de 10:30 a.m. as 12:00 a.m. (Meia Noite).





Welcome to The fabulous Las Vegas: É o pórtico de entrada da cidade. Clássico! 








E o Melhor Buffet de todos é, sem dúvida, do Mandaley Bay! Se for escolher um, vá nele. Tem desde Caranguejo  das neves ao melhor Prime Rib da cidade.


E a melhor de todas!!! Fingir que joga nas maquininhas pra ganhar cerveja! Peça logo 2 pra economizar o Tip! hahahahah