O dia começou cedo: às 2:40 da manhã levantamos (Eu dormi
menos de meia hora. Fiquei
vendo o Super Bowl XLVI. New York Giants vs New England Patriots). Tinhamos marcado o táxi para nos pegar as 3:30 na casa de Carol. Sem trânsito,
chegamos no aeroporto em 25 minutos.
Despachamos as mochilas e em mais ou menos uma hora estávamos
embarcando rumo a Lima, Peru. (Aprox. 5 horas de voo).
Em Lima tivemos de sair da área de embarque e fazer outro
check-in, trocamos a TAM pela LAN. Ao sermos atendidos, nos perguntaram se queríamos
pegar um outro voo 20 minutos mais cedo e, nessa hora, vi Carolina gelar (Ela
morre de medo de trocas de ultima hora. E, principalmente, de aviões).
Aceitamos (ou melhor, aceitei).
Às 14:00 já pousamos em Cusco, mal esperando pela nossa
primeira impressão da altitude. Fiquei surpreso, pois não senti nada. (Me senti
ô cara!).
Nosso Hostel, o Samay Wasi, tinha um serviço de Transfer (de
graça!) que deveria estar nos esperando, mas com o adiantamento de 20 minutos
(pensei), não estaria. Foram-se os 20 minutos, os 30, os 40 e nada... Para
completar, tínhamos que nos esquivar dos taxistas de aeroporto peruanos. Isso é
uma máfia universal?!?! Ficaram falando que os hostels costumam não ir.
Perguntam tudo sobre você e, como sou treinado na técnica zen-budista de
ignorar os outros, só demorou 40 minutos para se cansarem de mim. Hehehe
Enfim, Griselda/Pereirão chegou, para desanimo dos malandros
taxitas peruanos. A quem fiz questão de dar um tchau com aquele sorrisão sarcástico
no rosto (lá se foi meu budismo...).
Só o trajeto já nos encantou. Estava com o sorriso, aquele
dos taxistas, ainda estampado e dessa vez era de felicidade. Cusco era
encantadora.
A respiração ficava mais pesada...
Assim que chegamos ao hostel já nos foram oferecendo o
famoso chá de coca. Como de habitual, queimei a língua (tenho um sério
problema com bebidas quentes).
O dono do Samay Wasi, agente de turismo e secreto, que se
apresentou pelo codinome de James Bond, ficou tentando nos empurrar vários tours
pelos olhos da cara. U$225! “pros dois?” “Não, pra cada.” HÁaa! Muito esperto
esse 007... Falamos que iriamos pesquisar mais.
Nesse meio tempo, conhecemos um grupo de brasileiros que também
estavam no nosso albergue: Juliana, Jeanne, Marina, Mariana e Pedro. Resolvemos
juntar nossas forças por um melhor preço.
De agencia em agencia saímos perguntando. O Objetivo era
Valle Sagrado e Machu Picchu e, de rebarba, alguma outra coisinha legal.
Ficamos por duas agencias. Uma oferecia tudo por 170 mais um buffet e a outra
sem comida chegava a 162 dólares. (Claro que a do buffet levou a melhor!). Não
foi bem assim... ao perguntar pra descrever o que estava incluso ela mudou o
que já tinha falado e disse que não tinha as subida a Wayna Picchu (“Como
assim, eu vou a Machu Picchu e não vou a Wayna Picchu!?!?” hahahah).
Voltamos
pra de 162 dólares e pedimos pro agente, Yuri, nos descrever tudo (Ele tinha
uma cara de caloteiro...). Fechamos o tour com ele para o dia 08/02/12. Para o
dia seguinte iriamos num outro tour, beeem mais em conta, Maras Moray, carinhosamente
apelidado de Moraes Moreira (35 Soles – aprox. U$13).
Pagando, comecei a ficar tonto (Nunca gostei de ver o
dinheiro indo embora...) Era a “mardita” da cachaça... Não! Heheh a altitude
mesmo. (Ê piada tosca). Estava loucão. Sem ar. Não conseguia dar 5 passos sem
parar pra tomar folego. O albergue ficava a uns 50 metros acima (3469 m de
altitude) e a escada parecia interminável.
Fui direto pra cama. Carol pegou um O chá e foi arrumar uma
comida (Nossa ultima refeição tinha sido as 3:00 da manhã do Brasil e aqui já eram
19:00. Equivalente as 23:00). Quando ela chegou e me deu um XPodrão peruano com
papas fritas e 5 molhos diferentes e coca-cola me senti no paraíso. O Soroche
passou na hora (Acho que foi crise de abstinência de coca-cola...heheh). E
isso foi o máximo de mal da altitude que tive em toda a viagem. E olha que esse
não era nem o ponto alto da viagem... hehehh.
Até a próxima!
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