segunda-feira, 19 de março de 2012

Relatos de Viagem – Mochilão América do Sul - 06/02/12



O dia começou cedo: às 2:40 da manhã levantamos (Eu dormi menos de meia hora. Fiquei vendo o Super Bowl XLVI. New York Giants vs New England Patriots). Tinhamos marcado o táxi para nos pegar as 3:30 na casa de Carol. Sem trânsito, chegamos no aeroporto em 25 minutos.


Despachamos as mochilas e em mais ou menos uma hora estávamos embarcando rumo a Lima, Peru. (Aprox. 5 horas de voo).

Em Lima tivemos de sair da área de embarque e fazer outro check-in, trocamos a TAM pela LAN. Ao sermos atendidos, nos perguntaram se queríamos pegar um outro voo 20 minutos mais cedo e, nessa hora, vi Carolina gelar (Ela morre de medo de trocas de ultima hora. E, principalmente, de aviões). Aceitamos (ou melhor, aceitei).



Às 14:00 já pousamos em Cusco, mal esperando pela nossa primeira impressão da altitude. Fiquei surpreso, pois não senti nada. (Me senti ô cara!).

Nosso Hostel, o Samay Wasi, tinha um serviço de Transfer (de graça!) que deveria estar nos esperando, mas com o adiantamento de 20 minutos (pensei), não estaria. Foram-se os 20 minutos, os 30, os 40 e nada... Para completar, tínhamos que nos esquivar dos taxistas de aeroporto peruanos. Isso é uma máfia universal?!?! Ficaram falando que os hostels costumam não ir. Perguntam tudo sobre você e, como sou treinado na técnica zen-budista de ignorar os outros, só demorou 40 minutos para se cansarem de mim. Hehehe

Enfim, Griselda/Pereirão chegou, para desanimo dos malandros taxitas peruanos. A quem fiz questão de dar um tchau com aquele sorrisão sarcástico no rosto (lá se foi meu budismo...).
Só o trajeto já nos encantou. Estava com o sorriso, aquele dos taxistas, ainda estampado e dessa vez era de felicidade. Cusco era encantadora.

A respiração ficava mais pesada...





Assim que chegamos ao hostel já nos foram oferecendo o famoso chá de coca. Como de habitual, queimei a língua (tenho um sério problema com bebidas quentes).




O dono do Samay Wasi, agente de turismo e secreto, que se apresentou pelo codinome de James Bond, ficou tentando nos empurrar vários tours pelos olhos da cara. U$225! “pros dois?” “Não, pra cada.” HÁaa! Muito esperto esse 007... Falamos que iriamos pesquisar mais.

Nesse meio tempo, conhecemos um grupo de brasileiros que também estavam no nosso albergue: Juliana, Jeanne, Marina, Mariana e Pedro. Resolvemos juntar nossas forças por um melhor preço.

De agencia em agencia saímos perguntando. O Objetivo era Valle Sagrado e Machu Picchu e, de rebarba, alguma outra coisinha legal. Ficamos por duas agencias. Uma oferecia tudo por 170 mais um buffet e a outra sem comida chegava a 162 dólares. (Claro que a do buffet levou a melhor!). Não foi bem assim... ao perguntar pra descrever o que estava incluso ela mudou o que já tinha falado e disse que não tinha as subida a Wayna Picchu (“Como assim, eu vou a Machu Picchu e não vou a Wayna Picchu!?!?” hahahah). 

Voltamos pra de 162 dólares e pedimos pro agente, Yuri, nos descrever tudo (Ele tinha uma cara de caloteiro...). Fechamos o tour com ele para o dia 08/02/12. Para o dia seguinte iriamos num outro tour, beeem mais em conta, Maras Moray, carinhosamente apelidado de Moraes Moreira (35 Soles – aprox. U$13).

Pagando, comecei a ficar tonto (Nunca gostei de ver o dinheiro indo embora...) Era a “mardita” da cachaça... Não! Heheh a altitude mesmo. (Ê piada tosca). Estava loucão. Sem ar. Não conseguia dar 5 passos sem parar pra tomar folego. O albergue ficava a uns 50 metros acima (3469 m de altitude) e a escada parecia interminável.


Fui direto pra cama. Carol pegou um O chá e foi arrumar uma comida (Nossa ultima refeição tinha sido as 3:00 da manhã do Brasil e aqui já eram 19:00. Equivalente as 23:00). Quando ela chegou e me deu um XPodrão peruano com papas fritas e 5 molhos diferentes e coca-cola me senti no paraíso. O Soroche passou na hora (Acho que foi crise de abstinência de coca-cola...heheh). E isso foi o máximo de mal da altitude que tive em toda a viagem. E olha que esse não era nem o ponto alto da viagem... hehehh.



Até a próxima!

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